sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pedagogia empresarial e a Educação Ambiental.

Você sabia que o pedagogo empresarial também é responsável pelas questões que envolve a Educação ambiental nas empresas?!! é pois é, Ah ! e só para completar, Educação ambiental nas empresas é LEI, e por conta disso abra-se um leque de oportunidade para o pedagogo atuar dentro da empresa.

Nessa postagem vamos aprender um pouco sobre a Educação ambiental.

Para uma melhor compreensão do papel do pedagogo frente a Educação ambiental nas empresas vamos começar com a Educação Ambiental e algumas fundamentações e ao longo dos dias irei aprofundando o tema e direcionando + ao pedagogo


OBS: ESSA POSTAGEM É UM PEDACINHO DA MINHA MONOGRAFIA. rs !!



A Educação ambiental é um ramo da educação que se propõe ao estudo dos problemas ambientais com a finalidade de tentar amenizar os danos causados no meio ambiente, danos estes que tem prejudicado principalmente a relação homem-natureza.
Para melhor entendermos o surgimento da educação ambiental é válido apresentar um breve retrospecto; Segundo Saito (2002),
A educação Ambiental no Brasil, após anos de luta dos ambientalistas começou a ter um certo reconhecimento no cenário nacional na década de 90 cujo ápice foi a promulgação da Lei 9.795, em 27 de abril de 1999, instituindo a política Nacional de educação Ambiental. Isso não significa, no entanto, a sua consolidação ou a assunção de sua centralidade; apenas trata-se do seu reconhecimento político. Menos ainda há consenso sobre sua compreensão, natureza ou principio. (SAITO, 2002 P.47)

Com a regulamentação da Lei 9.795 em 27 de abril de 1999, a EA torna-se uma prática obrigatória de ensino para todos os níveis no Brasil e aponta a interdisciplinaridade como um fator primordial na realização de sua prática.
Por volta dos anos 70 começa a ser intensificado e institucionalizado o debate acerca da problemática ambiental mundial devido aos problemas que começam a surgir no meio ambiente, como por exemplo, a crise do petróleo. Com o despertar desta problemática surgem importantes eventos internacionais destacados pela Coordenação Geral de Educação Ambiental-COEA (MEC-PRONEA, 2004), como a Conferência de Estocolmo, em 1972; o Congresso de Belgrado, em 1975; a Conferência de Tbilisi, em 1977, a Conferência sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, mais Conhecida por Rio-92 (ou Eco-92), que resultou na criação da Agenda 21 e no importante Tratado de EA para Sociedades Sustentáveis, e a Conferência Internacional de Thessaloniki, em 1997, entre outros, revelam uma preocupação mundial em relação à EA.
Os resultados e as determinações geradas por esses eventos servem de referencial para o desenvolvimento e a aplicação da prática educacional ambientalista nos meios institucionais como: escolas, empresas, ONG’S e igrejas.
A Lei 9.795 nacional de educação ambiental no art.4° inciso II ainda nos traz como um de seus princípios, a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade. Desta maneira entende-se por “meio ambiente” todo o conjunto de processos bióticos e abióticos existente na Terra, onde o ser humano é fruto deste meio, porém as concepções entre vida ambiental e vida social estão muito distintas na cultura humana, pois os resultados que a natureza apresenta nos dias de hoje foram gerados historicamente através das relações sociais entre os seres humanos, ou seja, uns com os outros através do trabalho, que por sua vez é uma das atividades que diferenciam os seres humanos dos demais seres vivos, já que os seres humanos se apropriam dos recursos naturais não apenas para sua sobrevivência, como também e primordialmente pelas as suas relações sociais.

Não é difícil afirmar que o mundo caminha para uma enorme e irremediável desgraça não só ecológica como humana, é inegável que os processos predatórios do comportamento humano, têm levado a humanidade ao seu fim, porém tais acontecimentos estão sujeitos a soluções e alternativas de reparo, assim como diz o pronunciamento de Maurice Strong organizadora do “Rio 92”,
Não podemos seguir sustentando nosso estilo de vida atual. Temos de inculcar a absoluta necessidade de mudarmos nosso sistema econômico. Há provas mais do que suficientes de que o curso atual do comportamento econômico conduzirá a uma tragédia e que a economia não sobreviverá ( STRONG apud VALESCO , 2005 p.41)